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Agro

Setor agrícola lança cartilha destinada à regularidade ambiental das indústrias de beneficiamento de algodão da Bahia

A publicação abrange todas as exigências da legislação da área ambiental

Publicado

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Assessoria de Imprensa da Abapa | Araticum Comunicação

As associações de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) lançaram uma edição revisada e atualizada da cartilha focada na regularidade ambiental das indústrias de beneficiamento de algodão. A publicação, produzida pelo Centro de Apoio à Regularização Ambiental, abrange todas as exigências da legislação da área ambiental para a operação deste tipo de empreendimento, que atualmente cumpre rigorosos protocolos internacionais de certificação sustentável, por meio do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR).

Segundo maior produtor de algodão do Brasil, a Bahia possui atualmente cerca de 50 algodoeiras ativas, responsáveis pela separação da pluma e do caroço e pela classificação visual da fibra para as indústrias têxteis do Brasil e de países asiáticos como China, Vietnã e Bangladesh, os principais compradores da fibra baiana. Ao coordenar os trabalhos do Centro de Apoio à Regularização Ambiental da Aiba, Alessandra Chaves, reforça a importância deste material que condensa em um só documento, de forma resumida e com apelo visual e de fácil leitura, legislação e recomendações que vem garantindo a sustentabilidade na produção e beneficiamento do algodão da Bahia.

“Este material traz um compilado de informações sobre os Atos Autorizativos e Condicionantes Ambientais que devem ser observados antes da implantação e/ou quando da operaçã o das Indústrias de Beneficiamento do Algodão, respeitando as especificidades contidas nas respectivas Portarias emitidas pelos órgãos vinculados ao Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama)”,

reforça Alessandra, que também é diretora de meio ambiente e irrigação da Aiba.

A safra de algodão da Bahia entra a partir de junho na fase de colheita quando as indústrias de beneficiamento retomam o funcionamento. A Abapa, entidade que reúne os produtores baianos e completa 20 anos de atuação para o desenvolvimento sustentável do algodão na Bahia, prevê que sejam colhidas no estado 1,5 milhão de toneladas de algodão (pluma e caroço) de uma área total de 313.566 mil hectares.

O presidente da entidade, Júlio Cézar Busato, reforça que existe uma adesão total da cadeia produtiva de algodão ao cumprimento legislação ambiental. “Os produtores de algodão da Bahia seguem as recomendações e são exemplo internacional de sustentabilidade por terem quase 80% do algodão produzido com o selo Algodão Brasileiro Responsável, que é auditado por uma entidade independente. Para obter esse selo, o produtor precisa cumprir 178 itens da legislação na parte social, ambiental e de segurança no trabalho”, afirma. Ainda segundo Busato, a cartilha de orientação específica para as algodoeiras é mais uma demonstração da preocupação do setor agrícola em garantir a disseminação deste conhecimento técnico dos processos da área ambiental da produção de algodão, da lavoura até a algodoeira, afirma.

Produzida com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), a Cartilha de Regularidade Ambiental das Indústrias de Beneficiamento de Algodão pode ser acessada na área de publicações dos sites da Aiba e da Abapa.