Agro
EBDA participa de Grupo de Trabalho para desenvolver a cajucultura na Bahia
Assimp/EBDA
Com a finalidade de elevar a produtividade e a melhoria da qualidade da cajucultura na Bahia, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), participa de um Grupo de Trabalho responsável pela elaboração de um projeto voltado para o desenvolvimento da cultura. Essa ação, que é uma iniciativa da Casa Civil, Seagri/Suaf/, EBDA, Fundação Banco do Brasil, Adab, Embrapa e Coopercaju, é focada na propriedade familiar.
Segundo o engenheiro agrônomo e técnico em Desenvolvimento Rural da EBDA, Nilton Caldas, uma das principais ações visualizadas no projeto, é o controle de doenças fúngicas, a exemplo do oídio (oidium anacardii), responsável por reduzir em 80% a produção de caju na Bahia, como ocorrido na safra 2013/2014. “Estamos promovendo uma série de reuniões para definir medidas de controle sustentável para a doença, e a EBDA participa diretamente da elaboração do conteúdo do projeto, pois trabalha há mais de 20 anos com a cajucultura, sendo referência no Estado”, destaca Caldas.
O técnico informa que, durante as reuniões, estão sendo apresentadas as ações da EBDA voltadas para o desenvolvimento da cadeia produtiva do caju, e entre elas destaca os trabalhos de pesquisa com a cultura, a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), prestada aos cajucultores do Estado, a produção de mudas e de novos materiais genéticos, as capacitações dos agricultores, implantação de novas áreas e substituição de copas – técnica que consiste na substituição da parte aérea das plantas por clones de alta produção e porte reduzido, através do processo de enxertia-.
Para discussão das atividades sobre o desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Caju está previsto um seminário, coordenado pela equipe do Centro de Formação de Agricultores Familiares do Território Semiárido Nordeste II, (Centrenor/EBDA), localizado em Ribeira do Pombal, no dia 30 de abril.
Situação da cajucultura
O engenheiro agrônomo, pesquisador e chefe do Centrenor, José Augusto Garcia, relata que a última grande seca que ocorreu no estado prejudicou a cultura do caju, causando a mortalidade de plantas, estimada em 15%, tanto do cajueiro comum, quanto do cajueiro anão precoce.
Ele também explica que o modo de produção baseado no sistema semi-extrativista não recebe tratos culturais adequados, tais como: correção e adubação do solo, podas sanitárias e de formação das plantas, e controle de pragas e doenças. “Em função desse cenário, o programa beneficiará os agricultores, sobretudo, estimulando a produção de caju e geração de emprego e renda para a família, promovendo mudanças na realidade do agricultor”, expõe Garcia.
O programa, ainda embrionário, vai definir metas e diretrizes do projeto, antes da sua consolidação. A previsão da conclusão é para o mês de maio deste ano, bem como a sua efetivação.
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