Tonhão, a um passo da vitória

Osmar Ribeiro

Antonio Henrique segurando a bandeira do município de Barreiras | Foto: Reprodução

Se as eleições fossem realizadas por volta de três meses atrás, Antonio Henrique não seria reconduzido ao gabinete na Clériston Andrade. Naquela época poderia se dizer que Zito seria o novo prefeito de Barreiras. Mas neste atual momento a disputa eleitoral está muito complicada para as três principais vias.

Vários entendidos de política em Barreiras comentam que se houvessem mais de dois candidatos, Antônio Henrique seria reeleito. Pois bem, está pestes a acontecer as convenções partidárias que homologarão as candidaturas dos três principais candidatos. São eles: Antônio Henrique, atual prefeito, Zito, ex-prefeito de São Desidério e Tito, presidente da Câmara de Vereadores de Barreiras. Fora esses, ainda tem a candidatura do PSOL, e as dúvidas sobre Otoniel, que tudo indica que será vice de Tito, cargo também comentado por muitos que será de Moisés, e ainda tem Dó Miguel, que até o momento mantém sua candidatura, embora muitos comentem que ele fecha apoio a Antônio Henrique.

Diante deste quadro, com várias candidaturas, a oposição está bastante dividida, o que fortalece Antonio Henrique, conhecido como o homem de chegada e que tem seu eleitorado garantido por volta de 30% e que pode crescer com a grande quantidade de obras sendo realizadas em toda a cidade. Vários bairros como Ribeirão, Boa Sorte, Conjunto Habitacional Rio Grande, Loteamento Rio Grande e São Sebastião estão sendo asfaltados e/ou pavimentados com bloquetes. Para alguns isso está sendo considerado como obras eleitoreiras, mas para outros tantos não importa a época da obra, o importante é que está sendo feita e que beneficia a população.

Para Zito a coisa ficou mais complicada, pois além da guinada de Tonhão, tem o incrível crescimento de Tito, que tem tirado o sono do homem de São Desidério, pois é Tito quem mais tira eleitores de Zito. Tito vem em uma pré-campanha sadia, com inteligência e tenacidade, pois conseguiu sobreviver às armadilhas feitas pelo próprio PSDB.