
Vazio Sanitário da Soja tem início na Bahia
Agricultores devem ficar atentos ao período de 99 dias e eliminar as plantas vivas da oleaginosa
Imagem destaque reprodução Conexão Tocantins
Do dia 1 de julho até 7 de outubro os sojicultores do Oeste baiano não podem manter nenhuma planta voluntária nas lavouras de soja. A destruição das tigueras atende à determinação da Portaria nº 235/2017, da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), cujo objetivo é prevenir e combater o fungo causador da ferrugem asiática – doença que mais tem preocupado os sojicultores no Brasil.
O período de “tiguera zero”, também chamado de Vazio Sanitário, é a medida mais eficaz para conter a proliferação da praga. Os agricultores que não cumprirem as exigências sanitárias estão sujeitos às penalidades, a exemplo de multas aplicadas pelo órgão fiscalizador. Isso sem contabilizar os prejuízos incalculáveis que a doença pode provocar à plantação.
No Oeste da Bahia são disponibilizados dois laboratórios para análise das plantas: na Fundação Bahia, em Luís Eduardo Magalhães; e na sede da Adab, em Barreiras. Os casos suspeitos podem ser encaminhados para uma dessas unidades.
Para comunicar casos de ocorrências, a Aiba disponibilizou um número exclusivo para o “disque tiguera”: (77) 9860-6464.
