Agro
Produtores rurais da Bahia vão à Casa Civil pedir ação efetiva contra a Helicoverpa
Por: Rassana Milcent
Uma audiência para tratar sobre o Decreto Emergencial Fitossanitário, a liberação do uso dos defensivos agrícolas a base de Neonicotinoides para a cultura do algodão e o registro de mais produtos para o controle da Ferrugem Asiática na soja. Estes foram os motivos que levaram o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, e o presidente da Abrapa, Gilson Pinesso, à Brasília, no dia 4 de setembro, para uma reunião com a Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
O presidente da Abrapa, Gilson Pinesso, falou sobre a importância do uso dos Neonicotinoides para controlar pragas frequentes no algodão como Pulgões e Mosca Branca.
Representando os produtores do Oeste da Bahia, o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, relatou à Ministra da Casa Civil todo o trabalho que vem sendo feito para combater a Helicoverpa Armígera, praga quarentenária que já causou um prejuízo de cerca de R$1,6 bilhão aos produtores do Oeste baiano e pode comprometer a safra 2013/14 caso uma medida urgente não seja tomada. Segundo Busato, faz um ano que todo o processo de busca por solução para combater a praga foi iniciado e, até o presente momento, nada de concreto foi feito pelo governo federal para resolver o problema.
“O governo não está dando a importância devida a esta praga que, dentre as 100 piores no mundo, é considerada a mais agressiva porque ataca feijão, arroz, soja, milho, algodão, tomate, café. O Oeste da Bahia é responsável por 5% da produção agrícola brasileira mantendo, há mais de uma década, resultados positivos no saldo da balança comercial brasileira e contribuindo com o PIB nacional. Nós gostaríamos muito que o governo desse à agricultura a importância que ela tem, tratando como atividade fundamental para a segurança nacional.”, disse Júlio Cézar Busato.
Busato falou também sobre a necessidade de se atualizar a legislação. “Ficou explícito que o Brasil não esta preparado para enfrentar uma praga como a Helicoverpa Armígera, pois a legislação que rege estas ações são de 1934, quando o Brasil era um grande importador de alimentos. Hoje o país se tornou exportador mundial de soja, milho, carne bovina e suína, frangos entre outros. Precisamos, urgentemente, que esta questão seja revista e que o Ministério da Agricultura tenha mais poderes para decidir estas questões.”
A ministra da casa Civil, Gleisi Hoffmann, reafirmou a preocupação do governo em resolver o problema e disse que, no prazo de cinco dias, dará uma resposta sobre as solicitações que foram feitas.
A audiência foi marcada pelo deputado federal, Oziel Oliveira, e também contou com a presença do Ministro da Agricultura, Antônio Andrade e deputados da Frente Parlamentar.
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